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    Mensagem por Admin Sex 6 Jul 2012 - 20:28

    Rikudou Hujyang escreveu:
    ~ O Relógio ~
    Há dias em que damos pelo toque do relógio. Temos aqueles dias em que notamos cada detalhe que nos persegue durante a rotina solta de todos os dias. Alturas em que tudo parece ter um significado intrínseco e oculto á nossa percepção… alturas onde notamos o toque do relógio. Hujyang passava por um desses momentos, aqueles momentos de profunda prospecção ao subconsciente de cada um. Naquele instante, todos os problemas existenciais do rapaz estavam projectados na tela branca que era o tecto do seu quarto.

    Os seus olhos secavam e ardiam de tanto tempo que passara sem os piscar. Estava inteiramente absorto no seu âmago; pensativo; desconsolado e desgarrado. O coração batia baixinho. Batia baixinho e no mesmo compasso do “tic-tac” do relógio. Por momentos reganhou consciência e desviou o seu olhar para a janela entreaberta. Corria uma corrente fria de Inverno que enregelava o rapaz. Bem devagar, Hujyang sentou-se na beira da cama. Passava as mãos pela face e ajeitava o cabelo á medida que se levantava devagar. Os seus pés percorriam o chão frio enquanto as suas mãos alcançavam as portadas da janela. Fechou-a sem fazer barulho e afastou as cortinas para melhor poder observar as ruas mortas da vila.

    Não havia vestígio algum de movimentação. A vila parecia adormecida. A única coisa que ouvia era o relógio que tinha por cima da cama. Um relógio quadrado, com uma moldura dourada e entalhada. Nos seus entalhes, era visível uma frase que ocupava a parte superior da moldura. De vez em quando, o rapaz olhava para o relógio tentando-se lembrar onde o tinha arranjado e de onde provinha aquela misteriosa citação - "A mais lamentável de todas as perdas é a perda do tempo." – dizia em pequenas letras douradas.

    Voltando outra vez a atenção para a rua, lá fora, pareceu-lhe ter visto um vulto passar fugaz… Mas não havia viva-alma a percorrer os caminhos da vila. De súbito, alguém (ou algo) batia á porta da sua casa. Passo a passo, cauteloso, Hujyang aproximou-se do corredor. A porta, á sua esquerda, deixava passar a luz da rua pela fresta por de baixo da mesma. O som do bater da porta continuava ininterrupto, porém, a luz não possuía qualquer sombra… - Não pode ser! – pensava o rapaz quando um estrondo se fez ouvir do seu quarto. Uma figura imponente presenciava-se ali bem no centro do seu quarto…

    A luz da lua que se atrevia a entrar reluzia na lâmina da sua foice. Os seus chifres roçavam o tecto enquanto que, as suas asas rasgadas e queimadas pelas chamas do inferno enchiam toda a restante divisão. O seu olhar desalmado congelava qualquer movimento por parte do Gennin. Aquela figura deu dois passos á frente e com um movimento sucinto segurou o jovem pelo pescoço e segurou-o bem alto contra a parede – Tens de portado mal… Apesar disso ser feralmente bom, no nosso caso, Ele está muito aborrecido, digamos… - proferiu a tal figura demoníaca cujo olhar parecia retirar a alma do jovem, que parecia amorfo a toda a situação.

    O rapaz pareceu vir a si passados alguns segundos. Colocou as suas mãos nos braços daquele demônio, e procurando alguma força, libertou-se lançando um olhar ameaçador respondido com um sorriso sarcástico – E tu Mantus? Desde quando és o moço de recados D’Ele? – disse num tom intimidador o jovem rapaz que caminhava até uma cadeira ali próxima onde tinha todo o seu equipamento. Agarrou nalgumas roupas e encaminhou-se a outra divisão onde se mudou rapidamente. Ao voltar, agarrou no bastão metálico da sua foice e colocou-se de fronte do demônio – Vamos lá voltar para aquele buraco… - disse Mantus colocando a sua mão direita no crânio de Hujyang que se agarrava fortemente á sua foice enquanto os dois desapareciam numa nuvem de fumo negro…

    O calor era inimaginavelmente insuportável. Para onde quer que olhasse, chamas dominavam o lugar. Um sentimento de vazio preenchia o seu âmago, algo que se notava no semblante do moço – Ainda não te habituaste a isto? – proferia Mantus seguindo caminho em direcção á ponte – Espero nunca me habituar! – retorquiu o Gennin seguindo o demônio que, agora no Inferno, tomava as suas dimensões reais crescendo para quase o triplo do tamanho de um humano “normal”. Tudo estava como da última vez que Hujyang ali estivera; daquela vez em que lhe foi passada aquela maldição... O jovem Gennin era não mais que um mensageiro de Jashin, um ceifador, um colector de almas todas merecedores de um lugar neste “Inferno”.

    Ao passarem a ponte, onde por ali próximo vagueavam criaturas que foram outrora humanos, foram recebidos por Gorgo. Um pequeno demônio voador. Não possuía quaisquer órgãos internos sendo o seu corpo constituído por ossos que eram complementados pelas suas extremamente longas garras e por três cobras ao invés de caudas ou pernas. Este ser possuía quatro olhos, sendo que o segundo par se encontrava alojado nas asas de Gorgo – Com que então temos-te de volta, humano! – exclamou o pequeno demônio numa voz aguda, mas maquiavélica. O pequeno demônio procedeu a esvoaçar por cima dos portões infernais para dar a ordem de abertura. Os gritos das almas do interior eram bem audíveis da parte de fora dos portões imponentes. Eram altos o suficiente para não se saber quão altos eram de verdade. Eram entalhados com diversas imagens e escritas desconhecidas ao jovem, mas mesmo no seu centro, era discernível o enorme símbolo dourado tão característico do culto de Jashin; um triângulo isóscele circundado…

    - Que se abram os portões!!! – ouviu-se Gorgo ordenar do outro lado. Momentos depois, o som mais alto que o jovem já mais ouvira ecoava desde as dobradiças daquele portão. O ranger das portas era aterrador, muito mais ainda pela força do ar que puxava o jovem para o seu anterior. O vazio dentro de si aumentava e deixava de sentir o seu coração bater, era como se o tempo tivesse parado, já não se ouvia mais o toque do relógio, aquele tic-tac tão confortante e que passa, na maior parte do tempo, despercebido…

    - A mais lamentável de todas as perdas é a perda do tempo! – proferiu Mantus rindo num tom malévolo enquanto empurrava o Gennin para o interior do domínio de Jashin. O rapaz olhava para o bastão metálico que tinha em mãos. Pouco a pouco, a lâmina começou a surgir, estava na hora de entrar – Meu jovem, para quem é imortal, o tempo já não se perde! – acrescentou Mantus continuando a rir enquanto cravava a sua lamina no chão e cruzava os braços enquanto Hujyang embrenhava-se na escuridão iluminada pelo crepitar das chamas infernais…

    - Que calor… - desabafou o jovem.

    Uma caminhada penosa o esperava ao atravessar o reinado de horror de Jashin. Para sua sorte, e diferente da ultima vez, o rapaz levava um companheiro de viagem, Gorgo. Com o pequeno demônio a seu lado, não foram incomodados durante a viagem. Ali, no inferno, o tempo não parecia parar, e coração do jovem parecia não bater. Estava morto, inerte perante a visão do lar da origem de todo o mal no mundo.
    Spoiler:
    Os dois, demônio e humano, chegavam á entrada daquele castelo infernal. Gorgo não se atrevia a entrar. Hujyang teria de continuar a viagem, sozinho, até ao interior da sala do senhor das trevas. Na nave do castelo, iluminada pelas poucas tochas (bem como pelas chamas do exterior), o caminho até ao trono vazio de Jashin parecia estender-se por quilómetros – Com que então sempre vieste! – ecoava por toda a sala a voz tenebrosa do Deus da Morte. Aquela voz era capaz de matar quem a ouvisse. Parecia entrar espinha acima e querer partir o pescoço… - Não tive escolha senhor! – respondeu prontamente com cara de quem não esperava voltar a por olhos, pelo menos, naquela forma fictícia em que se apresentava, agora, o senhor das trevas sentado no seu trono…

    - Miúdo, os deuses tem planos para ti! – disse vitorioso.

    - Mas eu sou um mero mensageiro… - replicou o shinobi nervoso.

    - E queres-te tornar mais que isso… Não precisas de responder, eu sei! – acrescentou Jashin.

    - Jashin-Sama, qualquer coisa em seu nome… - disse, com falsas intenções, o rapaz vendo que a vida lhe parecia correr bem.

    - Bom, então terás de morrer!!! – gritou Ele levantando-se procedendo depois a cravar a mão no peito do jovem.

    - Porq… Porquê? – balbuciava o jovem.

    - Porque aqui, isto não te serve de nada… Não é o teu coração que tem valor… É a tua alma! – disse Jashin arrancando o coração, inerte, do peito do rapaz atirando-o para o fundo da sala – Agora vais voltar ao mundo dos vivos! – ordenava sua divindade enquanto se voltava a recostar no seu trono.

    - Mas como se estou morto? – perguntou incrédulo o Gennin.

    - Hás de arranjar uma solução rapaz… - disse Jashin rindo maquiavelicamente enquanto conjurava um qualquer jutsu que parecia envolver o jovem em chamas enviando-o de volta para o portão do Inferno. Reaparecendo á entrada do Inferno do mesmo modo que fora enviado, envolto em chamas, o Gennin deparou-se com um portão desprotegido… Mantus, que nunca abandonava o portão (excepto quando o fora buscar) tinha desaparecido. No entanto, e no seu lugar, Gorgo aparecia… - Tens de voltar! – disse na sua voz comicamente maligna. O rapaz sorriu, e quando deu por si, estava ser mordido pelo maldito demônio – Pára! Que pensas que est... a faze… - tentou proferir o jovem á medida que ia sendo adormecido pela mordida de Gorgo
    .
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    [Rp] O renascer!!! Empty Re: [Rp] O renascer!!!

    Mensagem por Admin Sex 6 Jul 2012 - 20:31

    Diethel Raoi escreveu:
    Raoi escreveu:Não se meta onde não é chamado!

    Um péssimo ar de caiporismo lhe cercava... Um malogro constante rodeava a pequena alma imaculada do jovem shinobi, porém o mesmo almejava desafiar o universo, as razões circunstanciais da vida eram afrontadas por aqueles delicados e esverdeados olhos que definiam por si só todo o semblante do rapaz, e consequentemente sua personalidade, sensível, porém intimidadora e confiante. O miúdo, diante de toda aquela onda de azar nos últimos dias, decide então alterar sua cansativa rotina de ficar preso dentro de seus aposentos e resolvera passear por aquela imensidão que era Konoha em plena fase de crescimento; seus passos ritmados eram acompanhados pela leve e cariciosa brisa que fazia dançar sua longa veste xadrez esverdeado, seus braços em constante oscilação lembram as algumas arvores de médio porte ao seu redor em constante confronto com aquele, mesmo que leve, zéfiro conflituoso. Depois de uma longa caminhada usual, Raoi se depara com um pacato casebre situado na rua em que seguia, e de lá provinha uma tremendamente estrondosa e maligna energia que, em pouco contato com o gennin já lhe causava calafrios. Apesar do decorrente medo do shinobi, seu discernimento via que se estava naquele lugar, era por alguma razão, então o mesmo se adentra pela rua onde se encontrava tal locação daquela irremediável força. O clima ficara mais denso, e mesmo estando aparentemente sozinho por toda aquela rua, parecia que toda a vida havia sido retirada de lá.

    Seguia se pelos vestígios dos sons daquelas palavras proferidas internamente a casa, e ao se aproximar da janela da casa, depois de um curto espaço de tempo, apenas via-se uma densa e obscura nuvem de fumo. Não tinha entendido nada, estava seguro de si que de lá provinha um gigantesco chakra perverso e também confiante de que ouviu algumas palavras sendo pronunciadas do local, estava confuso, “o quê poderia ter acontecido?” era certamente a frase que entornava a mente de Raoi, queria desbravar aquele mistério, não podia sair dali sem descobrir tudo que se passava atrás daquela situação. Mesmo sem estar envolvido diretamente no acontecimento, era algo que lhe perturbava bruscamente, talvez pelo fato de nunca ter sentido uma aura tão peculiar e maléfica anteriormente. Então, Morphine, sua fada guardiã, surgia, após algum tempo, do cristalino e brilhante pêndulo depois de sentir que seu senhor estava severamente abalado e, a fada, companheira e inquietada indaga ao ninja: - Está tudo bem meu querido Raoi? Você está diferente... – O mesmo apenas abaixava a cabeça, e ao passar suas brandas mãos do começo até o fim de sua cabeleira murmurava: - Não é nada Morphine... – Toma uma pausa para respirar e, refletindo, articula à parceira: - Ah... É que a pouco, dentro daquela casa, – levanta seu dedo indicador e o mira na direção do domicílio – acabei de sentir uma energia muito malvada, nunca tinha visto algo parecido antes! Eu acho qu-... – Algo lhe interrompera, não conseguia mais pronunciar sequer um som, uma gélida sensação tomava conta de suas espinhas, sua feição, assim como a da pequena Morphine, haviam sido drasticamente forçadas a mudar.

    O mesmo chakra pujante experimentado anteriormente voltara à tona, Morphine fora a primeira a volver em direção a aquela relativamente grande espécie de “ser” e recuar uma distância de aproximadamente meio metro, já Raoi permanecera imobilizado enquanto aquela mesma nuvem de fumo preta se desvairava pelo local, o clima novamente tornou-se pesado e denso, parecendo novamente que toda espécie de vida e alegria fora extinta do local. Era Mantus. Sendo a única coisa que movimentava no ninja, levava seus olhos por toda extensão do tinhoso: suas perneiras chamavam a atenção com os diversos símbolos e detalhes encontrados na mesma, eram algo intimidador e misterioso, seu cinturão, rígido como sua aparência que era apresentada com firmeza, seus músculos peitorais eram torneados, bem definidos e consistentes, assim como sua intimidação ao púbere ninja, sua face que era limitada ao começo de seus longos e pontiagudos chifres, assustador, exatamente como si só. Ah, e aquela foice, que se empunhavam na frente de suas enormes asas, oh, como eu poderia esquecer-se dela?! A sua foice que reluzia o brilho do luar por toda a silhueta de sua fatal e intrigante lâmina que apresentava diversas saliências e que cada uma delas poderia, em poucos instantes, levar a alma daquele jovem Gen-nin. Quer falar de ilusão? Pois bem, Raoi pensara estar em uma, pois o mesmo não conseguia crer em seus receptores visuais, e muito menos em sua percepção, que era abalada por tanta energia sendo provinda de um só local.

    - Tsc... Você não viu nada do que aconteceu aqui a poucos... Não é? Por que se sim... Eu terei de me livrar de você, é a vontade de Jashin-Sama que ninguém, nem mesmo um mero mortal, saiba dos planos envolvendo aquela criança... – Uma pausa relativamente longa para respirar toma conta daquele ilustre guardião do portão infernal – Bem... Acho que falei de mais, tem alguma palavra antes do seu fim? – A pulsação de Raoi estava abalada e muito veloz, seu batimento cardíaco estava acelerado, qualquer informação ou plano inteligente ao ponto de retirar o miúdo daquela situação o ajudaria agora, aquela sensação de adrenalina fazia com que seu cérebro buscasse qualquer, qualquer que seja, mísera informação para lhe ajudar: - Err... Calma! Eu conheço aquele escolhido... – Buscava palavras que pudessem lhe amparar – err.. Ele é o ... – Vinha em sua mente a imagem antes do demônio sair do casebre, algo com questão de frações de segundos, os olhos esbranquiçados por completo do rapaz – ele é o... Hyuuga... – Tudo que pudesse ser de formação para a salvação de sua vida era bem vinda, lembrava então do nome que todos diziam, o garoto prodígio, lembrava também da placa do campo de treino de divisão das equipas – Hyuuga Hujyang!

    O demoníaco guardião pôs seu passo a recuar, e confuso, averiguava: - Tá bom... E... O que você tem com ele? – Empunhava mais fixamente sua ameaçadora foice e voltava a encarar os ternos olhos verdes. Raoi tentara se explicar, estava mais aliviado, pois viu que conseguira mais alguns momentos de vida, e mesmo sem saber o que podia estar passando por ali, o ser humano é uma criatura intuitiva, não se rende à morte, ele queria viver e consequentemente, sempre muito calculista, pôs seu cérebro novamente a funcionar: - Então... Eu tenho de me encontrar com o Hujyang, por isso, e exclusivamente isso, estou aqui. – Lembrara de imediato os momentos atrás ocorridos – Ah, isso são ordens e fazem parte do plano do Jashin... – Era encarado rapidamente, parecia que faltara algo em sua frase – Jashin-Sama. – Mantus não estava muito seguro da veracidade dos fatos e afronta: - Não acho que você está dizendo a verdade... Posso acabar com você agora e acabar com isso logo... – Astuto assim, Raoi branda: - Vais mesmo confrontar os desejos do grande Jashin-Sama!? Estás louco!? Ou prefere ir lá e perguntar para ele pessoalmente? – Também muito estudado, tinha conhecimento de como, especulado, era o inferno e como aconteciam as coisas por lá.

    Ambos estavam apreensivos, mas Mantus tornou a falar: - Tsc... Eu não posso simplesmente deixar um intruso que se diz interno, sendo que eu nunca lhe vi, sair com vida com todas essas informações... – Mesmo apavorado, Raoi tinha de manter convicção e veracidades em sua fala então põem se a confrontá-lo – Pois bem então, se você ainda tem dúvidas, como eu disse, vá perguntar para o grande Jashin-Sama, porém, se quiser mesmo ir contra as vontades do poderoso – entonava suas palavras para mostrar uma falsa inferioridade de súdito – e supremo Jashin-Sama, pode tentar a sorte contra mim. – Encarava de imediato os ameaçadores olhos da criatura demoníaca; a mesma levantava um de seus dedos e ao olhar para o ninja, proferia: - Uma hora! É só o que tem... Se Hujyang não voltar nesse período de tempo para te encontrar, vou saber que essa não era a vontade de Jashin-Sama e consequentemente irei lhe matar lenta e dolorosamente, com o prazer de ver um mentiroso ser despedaçado!

    - Tudo bem... Pode ter certeza que eu não sou um mentiroso, e se conhece os poderes do Jashin-Sama, saberia que não teria tanta sorte contra mim, mas enfim, uma hora então, está combinado. – Expunha o jovial, porém confiante shinobi.

    Enquanto o tempo ia passando como se fosse a hora mais longa da vida de Raoi, o mesmo começava a perceber que sua vida passou a depender de um total estranho a ele voltar de um local que, com especulação, seria o inferno. A partir de agora, aquela hora estava sendo gasta para descobrir como fugir daquela situação com vida, não sabia se simplesmente tentava fugir, ou tentava a sorte com Hujyang.

    OBS: Pronto, bem, mesmo eu estando enferrujado (demorou para eu fazer 1500 palavras), eu gostei bastante de fazer esse post e achei que ele ficou interessante, diferente dos meus antigos de quando eu era pivete, esse aqui ficou bem diferente e bem criativo, interessante, não foquei só na descrição do ambiente como nos outros que eu fazia xD

    Ah, e Huj, volte do inferno antes de 1 hora, se não eu tou fudido X_X Grato.
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    [Rp] O renascer!!! Empty Re: [Rp] O renascer!!!

    Mensagem por Admin Sex 6 Jul 2012 - 22:18

    Rikudou Hujyang escreveu:
    ~ Plano Divino ~
    Pouco a pouco, os olhos do jovem teimavam em abrir. A cabeça pesava e não queria sair do chão. Estava desorientado, perdido e sem noção da sua condição. Começou a percorrer o seu corpo com as mãos procurando saber se lhe faltava alguma coisa. Foi aí que se apercebeu do familiar som do relógio de parede e num salto levantou-se e levou as mãos ao peito. Lembrou-se do que tinha acontecido nos aposentos de Jashin e tentava desesperadamente ouvir o bater do seu coração. Mas o relógio não deixava, o seu som sobrepunha-se a qualquer outro. Num movimento compassado, o Gennin alcançou a sua bolsa direita, localizada na zona da cintura, e tacou duas kunais que despedaçaram o relógio. O suor escorria-lhe pela face, e as suas mãos tremiam… Estava aterrorizado. Colocou dois dedos no pescoço procurando sentir a pulsação… Após alguns segundos obteve a sua resposta. De facto, o seu coração batia e Hujyang sentiu todo o peso do mundo sair dos seus ombros.

    Agora mais calmo e apaziguado, o rapaz escutou vozes no exterior da sua habitação. Calmo, tentou activar o seu byakugan, mas sem sucesso. O sentimento de medo voltou a assombrar a mente do rapaz, parecia estar inapto a realizar qualquer jutsu. Teria o Deus da Morte bloqueado as suas capacidades? Bom, de momento não interessava, a discussão lá fora parecia intensificar-se. Hujyang aproximou-se da janela de outrora para conseguir vislumbrar toda a algazarra proveniente do exterior. Para sua surpresa, descobrira ali, naquela zaragata, o paradeiro do guardião do Inferno, Mantus. O imponente demônio, menos intimidador no mundo dos vivos, parecia falar com um rapaz de olhos verdes, os quais combinavam com a coloração esverdeada tambem do seu cabelo. O jovem parecia apreensivo perante a presença daquela figura demoníaca.

    A visão de toda aquela situação parecia despoletar confusão na mente do Gennin, uma sensação de “deja vu”, como se já tivera visto aquilo em algum outro lugar. A cabeça de Hujyang latejava e parecia que todo o sangue do seu corpo se dirigira para o seu cérebro. Visões apareciam diante dos olhos do rapaz, momentos despegados de qualquer nexo, imagens como que fotografias. Essas imagens começaram a estabilizar quando a imagem de Jashin lhe foi apresentada. A figura daquela divindade comunicava com Hujyang que se encontrava estendido no chão de mãos na cabeça e olhos esbugalhados. Suava em bica enquanto ouvia o discurso infernal. Era o plano dos Deuses, o plano que Hujyang deveria seguir para agradar ao Mundo Divino. De súbito, todas as imagens e confusão desvaneciam deixando o jovem ali, no chão, de mãos á cabeça e ofegante.

    A energia negativa no interior do rapaz aflorava. A pele queimava e os músculos das suas costas contorciam. Hujyang virava-se agora de barriga para baixo apoiado nos braços e nos joelhos. A pele das suas costas rasgava deixando sair as duas enormes asas negras. Penas voavam por todo o lado enquanto o jovem tentava acalmar a respiração e o bater do seu coração. Uma lágrima escorreu-lhe face abaixo caindo no chão de madeira com um pequeno “ploc”.

    Bateu as asas algumas vezes para se habituar ao movimento. Pôs-se de pé e dirigiu-se á porta da sua casa. Abriu a porta de madeira pela maçaneta fria de metal pintado a ouro. Deu um passo para a rua. Olhou para cima e viu a Lua. Era dia de Lua Cheia – Que irônico… - pensou para si mesmo enquanto se perdia na luz do luar. O dialogo entre as duas figuras anteriores proseguia. Estava na altura de Hujyang interromper aquela conversa. O plano divino tinha de ser posto em práctica…

    - Uma hora! É só o que tem... Se Hujyang não voltar nesse período de tempo para te encontrar, vou saber que essa não era a vontade de Jashin-Sama e consequentemente irei lhe matar lenta e dolorosamente, com o prazer de ver um mentiroso ser despedaçado! – proferiu Mantus num tom ameaçador para o outro Gennin de Konoha que, prontamente, respondeu ao guardião do Inferno.

    - Tudo bem... Pode ter certeza que eu não sou um mentiroso, e se conhece os poderes do Jashin-Sama, saberia que não teria tanta sorte contra mim, mas enfim, uma hora então, está combinado. – retorquiu o rapaz de olhos verdes. Aquele rapaz, de alguma forma, fazia parte do plano ditado por Ele. Hujyang aproximou-se devagar. Fez notar a sua presença fincando bem no solo os seus pesados passos. Levava as suas asas ligeiramente resguardadas deixando um leve carreiro de penas caídas. Ao lado do outro rapaz, uma fada fazia-se notar. Realmente não podia haver mais contraste entre os dois jovens, um deles, subordinado de Jashin, o outro era acompanhado por uma fadinha. Enfim, se Jashin assim o quis, assim o mensageiro da morte o faria. Hujyang abeirou-se…

    - Parece-me que é o seu dia de sorte jovem! - disse arrependido Mantus por não poder matar o Gennin de cabelos esverdeados.

    - Calma Mantus, não tens uma almas para ir “penar”? – disse com um sorriso estampado na cara.

    - Acho que sim. Este rapaz aqui viu tudo! que fazemos com ele? – perguntou o guardião.

    - Tu? Nada! Jashin tem outros planos para este jovem… - disse Hujyang enquanto se aproximava do outro rapaz. Quando o alcançou, colocou-lhe a mão no ombro para que ele senti-se a energia negativa que era emanada do corpo de Hujyang. O mesmo esticou as suas asas para desentorpecê-las enquanto que olhava para Mantus que se preparava para voltar ao Inferno. Também ele abriu e fechou as asas para pouco depois desaparecer numa enorme nuvem de fumo negro que subia alto tapando a lua cheia. Hujyang olhou bem nos olhos do Gennin. Bateu com a mão no ombro do jovem, duas vezes e colocou-se a caminho. Caminhava devagar, de mãos, nos bolsos, continuando a fincar bem os passos no solo. Esperava que o conterrâneo o seguisse, pelo menos foi isso que Jashin lhe comunicou que aconteceria. Era estranho viver assim, sabendo o que aconteceria, sabendo o que o esperava…

    - Vida sem sentido... - balbuciou para consigo mesmo.
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    Mensagem por Admin Sex 6 Jul 2012 - 22:19

    Diethel Raoi escreveu:
    Raoi escreveu:Onde eu fui me meter? ou te meter

    Hmm... Essa pergunta regia pelo menos 90% do pensamento do jovem shinobi, não sabia por que, não sabia como, não sabia nem sequer se era certo, mas agora estava realmente envolvido nos planos de Jashin-Sama. E como sabia disso? Bem simples: o ódio emanado pela criatura demoníaca, Mantus, havia se inquietado... O motivo? Ah... Esse sim foi o começo de todos os seus problemas. Hyuuga Hujyang, que se encontrava ali na locação em grande presença, seria algo como seu salvador, Raoi se interessava em saber aonde aquela história ia dar. “- Parece-me que é o seu dia de sorte jovem! “ – Essa frase foi um tanto quanto libertadora, dita pelo insaciável demônio, desprendia o shinobi dos sentimentos que a situação atual lhe proporcionou. O pior estava por vir? Ninguém sabia, mas vamos voltar o foco para os planos de Jashin-Sama, era peculiar, porém estava tudo a declarar que Raoi seria algo como uma peça escolhida como última hora desse tal “Plano Divino”.

    - Acho que sim. Este rapaz aqui viu tudo! que fazemos com ele?Tu? Nada! Jashin tem outros planos para este jovem… - Essas eram frases que o shinobi ouvia sem qualquer pausa entre as mesmas, parece que sua percepção ali no momento entre aquele rebuliço de sentimentos – tensão, liberdade, e por novamente tensão – estava deveras abalada. Para falar a verdade, Raoi estava mais preocupado em contar quantas plumas estavam a cair daquela gigantesca e perceptível asa encontrada em seu “salvador”, por sinal, muito bonita mesmo.

    Enfim, depois de que Raoi deu por si, sendo “acordado” por aquela terrível energia negativa sendo emanada de um único recipiente, a única coisa que deveria fazer pela pessoa que salvou sua vida naquele momento, era segui-la. Poderia ser imprudente uma criança de 8 anos com uma fadinha perambular por ai atrás de mensageiro alado do inferno, mas que mal faria não é mesmo? Raoi se sentia bem forte! Motivos? Ah, corta essa... A fadinha, quero dizer, a Morphine, muito forte por sinal, gerava deveras confiança ao projeto de ninja; suas técnicas, grande fonte de poder da família à geração – porém não leve em consideração que alguns morreram em campo de batalha usando essas mesmas técnicas, deixa isso para outra história -, estava seguro de si, e pôs se a seguir Hujyang e seus passos intimidadores.

    O da fadinha e o da asinha foram a desbravar a floresta, andavam lentamente, assim como duas pessoas intolerantes à lactose atrasadas para um concurso de “Qual o melhor queijo?”, caminhavam por aquela imensidão que se tornava agora as partes inexploradas do País do Fogo. Ho no Kuni naquela época do ano e naquele período do dia, por volta das 8 horas da noite, era tremendamente linda, os animais se encontravam em repouso por exceto alguns noturnos que deixavam o clima de precaução em último nível, era fantástico presenciar os astutos e velozes predadores se livrando e devorando, no completo sentido da palavra, suas presas, era como se assemelhava a vida shinobi, matar ou morrer, ou então ser capaz de fugir por toda a eternidade. Era a mãe natureza mostrando para esses felpudos como tinha de ser e eras isso! Raoi adorava presenciar a natureza, pois desde criança esteve muito próxima a ela e constantemente ligado diretamente a ela, sempre morou distante dos grandes centros urbanos, mas de qualquer forma, enquanto os shinobis caminhavam para chegar no tal local que estava a ser levado, a atenção daquele miúdo se tornou única e exclusivamente para a natureza, assim como recordara sua infância.

    Depois de uma longa e nostálgica caminhada, ambos com pouco contato entre si, pararam, e lá, aquele pequeno casebre separado da vila, algo bem pacato demonstrado assim pela sua arquitetura rústica e bem simples, pedaços de madeiras encaixados firmemente por toda a extensão da cabana e seu ambiente ao redor, bem sereno por sinal, tornavam a casa aquele belo estereótipo de paraíso rural, porém poucos sabiam o que estava para acontecer ali, e que, pelas pessoas (caralho, que medo, chegou a 666 palavras nesse exato momento X_X, enfim...) relacionadas naquele plano maquiavélico que Raoi fora incumbido de participar, não poderia vir coisa boa, afinal, não me lembro da última vez que Jashin fez algo de bom para o mundo, mas de qualquer forma, o shinobi estava lá para enfrentar qualquer situação que lhe fora proporcionada, esperando agora as ordens daquele mensageiro alado que se encontrava em sua fronte, Hyuuga Hujyang.

    Gostaria de agradecer esse post à Selina e a música " Dam dadi doo " , sem vocês, esse post não seria tão cômico quanto deveria ser ._. - A Selina pois disse que meus posts eram tediosos, e a música... bem, quem escutar vai saber ._.
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    Mensagem por Admin Sex 6 Jul 2012 - 22:20

    Rikudou Hujyang escreveu:Aconselho vivamente a lerem o post com as musicas que vou por aqui porq fica extremamente epico!!!Caso sejam lentos a ler vao ao video e ponham a repetir!!
    ~ O Derradeiro Renascer! ~

    Os ruídos da natureza acompanharam toda a passeata dos jovens pelo emaranhado de floresta tão carismático e característico do País do Fogo. O piar das corujas ecoava por toda a parte abafando o insistente cantar dos grilos e das cigarras. As gloriosas asas do rapaz dificultavam um pouco a travessia pelo meio de arvores e arbustos, mas não tinha outra escolha… Imagens sucessivas de Jashin e de suas revelações alusivas ao plano divino eram constantemente “flashadas” na sua mente. Por momentos Hujyang olhou para trás. O jovem de olhos verdes admirava todo o panorama nocturno envolvente. Cheirava a Natureza, e sentia-se essa mesma natureza através do som, do tacto e de toda a visão da biodiversidade impiedosa que habitava a noite.

    Ali mais á frente, os jovens deparavam-se com um pitoresco e rústico casebre de madeira que parecia começar a ser consumida pela Natureza em redor. Os musgos, as trepadeiras e as raízes de arvores próximas começavam a subir e a tomar conta de paredes e tectos. Hujyang aproximou-se da porta de madeira. Alcançou para chegar e abrir a mesma, mas estava fora dos trincos. O jovem jogou a porta para bem longe com um varrer de braço. Para lá da porta tudo era negro e escuridão com excepção de um ínfimo foco de luz quente, de chama ao fundo de uma escadaria descendente. O Hyuuga olhou para trás esperando, mais uma vez, que o conterrâneo o acompanhasse até lá abaixo.

    O ar era carregado. Sendo noite, as plantas que cobriam as paredes libertavam dióxido de carbono ao invés do favorável oxigênio. Escada a escada, os passos dos Gennins resoavam até lá abaixo dando a indicação que a dimensão do espaço vazio que existia naquela divisão era grande. Por fim alcançavam a tocha acessa. As asas do jovem estavam ensopadas já que vieram toda a escadaria a roçar nas paredes de musgo húmidas. O rapaz pegou na tocha e avançou um novo corredor escuro que nem breu. Como outrora, apenas uma luz fusca ao fundo do corredor lhes assinalava o destino.
    "ImagemDaCripta":
    Mais ao perto, via-se que a luz provinha de um enorme candelabro de madeira circular que pendia do tecto da cripta. Ao redor da sala circular, estavam dispostas mais algumas tochas com alguns retratos – São os anteriores mensageiros alados de Jashin – disse Hujyang analisando as marcas do chão. Junto a parede, era disposto um círculo negro complementado por um triangulo no seu interior; era o símbolo de Jashin que preenchia todo o solo…

    Ao fundo da sala redonda, era visível uma continuação da sala. Aí, nesse pequeno altar, encontravam-se algumas velas que pareciam estar acessas á séculos. A humidade escorria pelos cantos do pequeno altar, humidade essa que escorria também por uma estatua com a representação da forma humana de Jashin. Mais próximo dos jovens, entre estes e a estatua, estava um grande bloco de pedra escura muito similar a um tumulo. Um novo flash de imagens passou de fronte dos olhos de Hujyang que parecia forçado a se aproximar daquele aparente bloco de mármore escuro. O jovem, agora recuperado do flashback, reparava que existia uma tampa naquele bloco. Devagar, levantou a pesada tampa apenas para revelar um corpo. Sem pensar duas vezes, Hujyang retirou o cadáver e encaminhou-se para uma escadaria existente ao lado esquerdo da sala. Por cima das escadas, na parede, era legível uma placa dizendo “Morte”…

    O jovem subiu a escadaria enquanto o outro rapaz parecia assistir incrédulo no centro da sala. No topo da escadaria encontrava-se somente uma parede repleta de inscrições e kanjis espalhados por toda aquela área. No chão, alguns passos á frente de onde o Hyuuga se encontrava, estava o característico símbolo de Jashin. Hujyang repousou o corpo entre o símbolo e a parede. Em seguida, trincou fortemente o seu polegar direito. Com o sangue que escorria, completou os traços do símbolo para depois ver o mesmo iluminar-se. O sangue tornava-se em chamas á medida que Hujyang recuava alguns passos. Em meio das chamas uma nova figura surgia. Possuía uma estrutura semelhante á humana, inclusive o tamanho. No entanto, era dotado de longos chifres acompanhados por uma absurdamente extensa cauda.

    - Estou a ver que está na hora… - proferiu o demônio enquanto Hujyang já descia as escadas para regressar áquele curioso altar encontrado na sala circular mais abaixo. O demônio seguiu os seus passos. As duas figuras dirigiram-se directamente para o tumulo de mármore negro. Hujyang olhou para o seu interior. Era escuro e frio e confinado – Então vai ser este a tua alma pura? – perguntou o figurante demoníaco olhando para o rapaz de cabelos verdes com desdém. Hujyang olhou fixamente para os olhos do outro Gennin e sorriu. Tentou sorrir para transmitir confiança ao outro rapaz que seria a alma pura requerida para o seu renascer.

    - Sim, vai ser ele… - respondeu, seco, o jovem que via agora as suas asas recolherem dolorosa e lentamente para o interior dos seus costados. O semblante, agora carregado de dor, do Hyuuga transmitia todo o stress imposto por aquela situação. Com incerteza e insegurança, o jovem adentrou no tumulo posteriormente encerrado por aquele demônio. Do interior do tumulo ainda foi possível ouvir – Tudo o que tens de fazer é permanecer no centro da sala! – acrescentou Hujyang nas suas aparentes ultimas palavras. De pronto o demônio, denominado Nija, procedeu então a uma série de selos de mão que culminaram com o bater das suas duas mãos abertas na parte superior do tumulo onde jazia ainda Hujyang.

    Todo o tumulo se iluminava enquanto as linhas, que formavam o enorme símbolo de Jashin desenhado no chão da sala, se envolviam de chamas infernais. O jovem de cabelos verdes e a sua pequena fada pareciam envoltos em todo aquele terror infernal. Cedo, as chamas tomavam uma coloração negra que parecia tirar altura ás mesmas chamas. Este facto parecia desconcertar Nija que de imediato interrompeu todo o ritual. Todo aquele espetáculo baseava-se no principio do libertar da alma, do corpo no interior do tumulo, para esta ser hospedada num corpo mais adequado. Isto resultaria igualmente no selamento do corpo junto com todas as suas habilidades, mas por alguma razão, o ritual havia sido interrompido…

    Passos ecoavam da escadaria á direita da cripta. Nija estava apreensivo. Por cima dessas escadas era visível uma placa onde se lia “Vida”. A luz das tochas ia revelando aos poucos aquela figura que descia as escadas. As chamas iluminavam agora todo o corpo daquela figura, mas as atenções do garoto e do demônio eram imediatamente desviadas para o olhar do individuo. O crepitar das chamas, refletido nos olhos daquele homem, aumentava a profundidade do seu olhar dominado por aquele Doujutus…

    - Rinnegan!!! – proferiu aterrorizado Nija que se remetia a um canto do pequeno altar. Aquele sujeito possuía o cabelo espetado de tonalidade laranja meio arruivada. Uma face distinta, muito delineada. Encontrava-se apenas coberto por um tecido branco meio rasgado e com aspecto velho. Fitou por momentos Raoi, mas cedo concentrou as suas atenções naquele “pequeno” demônio. Estendeu o seu braço direito de palma da mão virada para fora. Uma massa de chamas negras tomava lentamente uma forma esférica concentrada. Aquela esfera compactada crescia de tamanho e emanava uma potente energia negativa. O ar de terror da cara de Nija era discernível e raro… De facto era raro ver um demônio aterrorizado…

    - Volta para o Inferno, demônio!!! – ameaçou o individuo apontando aquela bola de energia na direcção de Nija. Suplicante, o demônio abeirou-se da nova figura. Estava cabisbaixo, de mãos no alto e submisso. Tentava negociar – Por favor! Lhe peço, não! Essa energia vem do próprio Jashin! – suplicava Nija sabendo que apenas a energia proveniente de Jashin o poderia matar e desprover da sua imortalidade – Para além de Jashin só o seu mensageiro é capaz de usar tal energia, mas não pode ser! – exclamou surpreendido o demônio olhando para o tumulo selado onde, supostamente, jazia o corpo de Hujyang. O novo personagem acenou com a cabeça para Nija conferir o tumulo. Amedrontado, o demônio abriu o bloco de mármore somente para confirmar o corpo do jovem. Tudo isto parecia complicar a situação…

    - Tudo o que tens de saber é que se não extraíres os olhos desse corpo... – ordenou o personagem apontando, de novo, a esfera negra. Nija, coagido pelo medo de morrer, invocou, após um par de selos, dois pequenos contentores. Procedeu depois, a extrair um olho para cada um dos pequenos reservatórios. Após todo este procedimento, o demônio colocou um pequeno selo para fechar aquelas duas pequenas caixas. Selo esse, que serviria, caso queimado, para invocar Nija para transplantar os olhos em um qualquer novo hospedeiro.

    - Agora desapareça demônio hediondo! – exacerbou o portador do Rinnegan enquanto Nija depositava as duas caixinhas na frente do jovem de olhos verdes que estava no centro da sala absorto a toda aquela situação. O demônio desvanecia em chamas e o novo personagem direcionava aquela potente esfera para o tecto da cripta. Com um esbracejar, lançou aquela esfera para o alto destruindo o tecto e iniciando o processo de desabamento daquelas instalações subterrâneas. Rapidamente, o homem colocou o corpo de Hujyang ao ombro e começou a correr escadas acima em direcção á superfície. Já o garoto de olhos verdes estava ali, no meio de uma sala em desabamento deparado com duas pequenas caixas que pareciam chamar por ele…

    - Despacha-te e traz essa merda! – ordenou o portador do doujutsu.
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    Mensagem por Admin Sex 6 Jul 2012 - 22:21

    Diethel Raoi escreveu:
    Raoi escreveu:Uma marionete de Jashin ou uma prostitUTA bem paga?

    Qual o real motivo para fazer algo? Qual o motivo que leva as pessoas a seguirem uma sequência de ordens sem ao menos questionar? Submissão? Medo? Respeito? Troca de favores ou negociação? Bah... Tudo isso é deveras problemático e já apareceu aos montes nessa estória que vos leem, porém, para um juvenil autista ninja, fatores fortes para formação de um caráter, nada disso importava, o simples “apetecer” ou o simples interesse, quiçá momentâneo, já lhe bastara de entrar numa “bela de uma empreitada”. Na verdade, por uma incrível coincidência, a narrativa inteira se baseará nesse fato. Desculpe-me contar, mas enfim.

    Bem, onde paramos da última vez? Ah sim, casa estereotípica rural, “bla bla bla”; Raoi, mediante de todos os devaneios de sua abalada e subverta mente, enquanto todos os pontos naturais de atenção eram constantemente mudados para algo que, para o ponto de vista de uma criança de 8 anos, lhe aparentava mais “maneiro”, interessante, permanecia um pequeno e mísero foco para permanecer seguindo, com passos monótonos, seu conterrâneo, sem questionar, sem distinção entre suas ações e consequentemente entre seus passos, enquanto sua mente brincava de tentar adivinhar o número em que estava pensando, sempre acertando por sinal. Quais eram os motivos que levavam Raoi a fazer isso? Já disse, vá ver no primeiro parágrafo.

    Ao passarem pelos limites da casa, paredes em deplorável estado que se resumia basicamente em mofo com tonalidades verdes escuras misturadas e ocupados por toda a extensão dos cantos e rachaduras daquele casebre caindo aos pedaços internamente. “As aparências enganam...” foi certamente a sentença que apareceu para o genjutsu-nin ao entrar na casa e comparar com a imagem vista por fora, tinha a convicção de que estava em uma ilusão, até tentou impedi-la, mas sem sucesso. Enquanto Hujyang, situado em busca de um caminho, o autista tentara arduamente formar seu nome com rachaduras que se assemelhassem a letras de seu nome. Conseguiram! Os dois objetivos por sinal, R - A - O - I estava completo e um caminho escada a baixo começara a ser tomado pelos dois. Assim como a casa, o caminho que se tomavam, tanto as escadas quanto o corredor que se seguia, era imensamente úmido, escuro, denso e com o ar um pouco rarefeito, um cenário perfeito para o triste destino da morte. E Raoi não estava equivocado, um pouco mais a frente, onde se encontrava uma espécie de cripta de cerimônias infernais, notado isso a partir das inscrições e símbolos, - o principal deles foste o símbolo de Jashin percorrendo todo o chão da locação – era vista uma placa em cima da entrada de uma escadaria à esquerda, com o termo: “Morte”.

    O ambiente não mudara muita coisa para com o resto da casa, tirando o fato de lá possuir uma iluminação própria, continuava a ser tenebroso, porém mais cuidado do que o resto dos destroços do interior da habitação, ou melhor, “inabitação”. O peculiar mentalmente falando, mesmo ficando feliz com a veracidade de sua especulação anterior, daquele lugar realmente estar relacionado à morte, ficara muito triste por isso se tornar uma verdade tão próxima a ele, porém permanecia em constante movimentação até os devidos aposentos. – São os anteriores mensageiros alados de Jashin – Voltava de glorificação mental, e já partia para outro ponto de raciocínio: “ Não me lembro de ter perguntado... Que estranho... Será que eu perguntei? E agora? Será que eu pergunto para ele se eu perguntei? Mas ele pode achar que eu estou a ser rude, e zombar dele... Ou então eu fico com essa dúvida inquietante...? Bah, que problemática. “ Apenas, com uma face de imprecisão e um olhar de incerteza, se dirigia ao centro da sala, e por fitar seu conterrâneo subir com um ar de segurança aquelas escadarias “da Morte “, dava um pequeno salto e consecutivamente no ar, dobrava levemente suas magras e lisas pernas e, com a ajuda da nossa amiga gravidade, ia em confronto ao chão, permanecendo sentado ali. Era deveras leve e pequeno ao ponto de não se machucar caindo de uma pequena altura.

    Passado um instante, enquanto Raoi, sentado ali no centro da cripta, não percebia nada, já havia voltado a incessante dúvida sobre a pergunta, a presença de Hujyang era acompanhada agora com um ser demoníaco, um ser que não intimidara ao ponto do autista parar sua reflexão e observá-lo, mas notara de relance que o mesmo, com uma altura mediana, possuía uma cauda bonita e chifres bem polidos, algo que devia ser de costume no inferno, o que mais tarde, não talvez naquele sítio, levá-lo-ia a outra reflexão. Algumas palavras foram proferidas, alguns movimentos feitos, Hujyang dentro da tumba, demônio fora dela, mas nada que mudasse o foco dos alegóricos pensamentos do ninja de cabelos verdes. Morphine, por todo aquele tempo, assim como o pequeno shinobi, e percebendo as preocupações do mesmo, não se manifestara por momento algum.

    Aparentemente, Raoi estava no meio de um ritual; chamas com um tom forte e vivo de laranja por todo o lado antes que percebesse passavam a tornar um tom escuro, uma tonalidade negra e logo se esvaeciam. Uma forte presença e energia surgiam, e de um lugar que, para a grande mente do pequeno shinobi, era inabitado, sim, além das escadarias para o local com os dizeres “Morte”, havia, contraposta a ele - na direita -, uma escadaria com os dizeres “Vida”, e, retomando o pensamento, fazia-se forçar dali a percepção de seu comparecimento. Depois de se encontrar com o mensageiro alado, essa fora a primeira vez que tinha desviado o pensamento e começado a raciocinar o que estava para acontecer. As relações cognitivas do autista não eram mais as mesmas, agora sua atenção estava focada para algo importante na situação. A qual estava ficando “quente” por sinal!

    Após ser encarado pelo ser, que aos olhos de uma criança, devia ser a “cópia” do encaixotado na tumba, o mesmo já toma o controle da situação. Forçava, sem grande dificuldade, e acima de tudo impunha, que seus desejos fossem para já feitos. Primeiro, sem saber por qual razão, ameaçando e amedrontando o demônio, obriga o mesmo a fazer uma operação ocular no corpo que se encontrava naquela catacumba. - Tudo o que tens de saber é que se não extraíres os olhos desse corpo... – Sim, essa era a única explicação dada, nem o próprio demônio há de saber quais eram os verdadeiros objetivos maquiavélicos encontrados por debaixo daqueles espetados cabelos alaranjados. Era claramente visto que aqueles olhos ali, que posteriormente encaixotados e devidamente selados, serviriam para um objetivo maior que Raoi não tomava conhecimento.

    Bem, permanecendo na onda da ignorância alheia, o shinobi não sabia por que motivos, logo em seguida, o novo ser, com aquela gigantesca, negra, envolta em chamas e poderes malignos esfera de poder era lançada na direção superior ao chão, perpendicularmente, se confrontando com aquela estrutura, que ao ver de qualquer pessoa, era importante, mas aparentemente não, pois a mesma era estraçalhada e gradativamente levada aos escombros.
    - Despacha-te e traz essa merda! – Não sabia o motivo da indelicadeza do rapaz, mas fazia o que era necessário, passava a mão por aquelas duas caixinhas tomando as consigo e saindo daquela situação devastadora em que se meteu.

    Epílogo:

    - Err... Moço... O cara da asa morreu? – Depois de sair daquela situação minuciosamente arriscada e perigosa, foi tentar contato com o rapaz que em seu ombro era encontrado o falecido mensageiro. – Putz, ele era tão legal... Não que você não seja, mas você gritou comigo, fiquei magoado, mas isso são mágoas passadas. – Demonstrava um leve sorriso absolvido e já continuava. – Pois, não sei o que farei com essas caixinhas, mas se isso foi um presente do cara da asinha, eu aceito! Fique com uma delas... Afinal, você salvou o corpo e a imagem dele. – Repetia a mesma feição, e sem titubear, entregava uma das caixinhas e consequentemente virava-se, tomando a direção da Konohagakure no Sato.

    “ Ai ai... Acho que estou atrasado para encontrar meus parceiros no campo de treinamento... Isso vai ser fantástico! Fazer novos amigos com um montão de informações que eu posso agregar para meu mundinho... “ – Tomava seu caminho de volta para a vila, com destino ao campo de treinamento, porém dessa vez, ao voltar por aquele mesmo caminho de princípio, o ambiente mudara, além da claridade do amanhecer, não se encontrava ali os mesmos nichos ecológicos que tanto fascinara Raoi, apenas alguns poucos animais que estavam a despertar, os poucos sobreviventes por ventura da natureza, e mesmo acontecendo ao contrário do que de fascínio ao ninja, alguma coisa lhe fazia admirar e se encantar pela vida proporcionada à aqueles felpudos... De alguma forma ou de outra, depois de chegar em segurança ao seu campo de treinamento, reparou que, a mãe natureza havia se igualado a aquela situação que a poucos tinha presenciado e a resumia perfeitamente nesse venturoso caso:

    No ciclo da vida, o falecido concebe espaço para o vivo (e para o sobrevivente).

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    Mensagem por Admin Sex 6 Jul 2012 - 22:21

    Rikudou Hujyang escreveu:
    ~ Revelações ~
    Com celeridade, o Rikudou voava escadas acima em direcção á superfície. O chão tremia violentamente resultado do desabamento em decurso dos tuneis e salas subterrâneos. O Sol matinal espreitava tímido por entre a densa vegetação em redor. Com cuidado, o portador do poderoso Doujutsu depositava o corpo no erva orvalhada. Pouco depois, por entre a nuvem de fumo que se levantava, reapareceu o rapaz de olhar verde que nem esmeralda. Aproximou-se cauteloso com ambas as caixas em mãos. O olhar do rapaz de penteado alaranjado era desviado para uma dessas caixas - Err... Moço... O cara da asa morreu? – havia inquirido o rapazinho quando o Rikudou ainda mantinha o corpo de Hujyang em seu ombro - Putz, ele era tão legal... Não que você não seja, mas você gritou comigo, fiquei magoado, mas isso são mágoas passadas. – acrescentava o moço com um leve sorriso em meados das suas feições. Aproximou-se dando mais um em frente e esticando o seu braço direito oferecendo de volta uma daquelas curiosas caixinhas, mas sempre mantendo o seu sorriso despreocupado - Pois, não sei o que farei com essas caixinhas, mas se isso foi um presente do cara da asinha, eu aceito! Fique com uma delas... Afinal, você salvou o corpo e a imagem dele. – terminou por dizer o Gennin que procedeu a ficar absorto nos seus pensamentos por instantes antes de disparar de novo em direcção á vila com o Sol nascente como pano de fundo da sua viagem.

    - Se ele soubesse… - expirou o Rikudou olhando para o corpo ali ao lado estirado no chão. Após alguns momentos de silêncio admirando aquele shinobi caído e sem olhos, o portador do Rinnegan olhava para a sua mão agora preenchida por aquele pequena caixinha. Apertou-a com força enquanto uma lagrima matreira escapava e corria toda a sua face acabando por cair, desde o queixo, em cima do selo acoplado naquele recipiente que empunhava.

    Um novo surto de energia negativa assolou aquele local. O Rikudou pareceu reconhecer a marca maligna emanada por aquela figura que se apresentava ao lado do corpo caído do Hyuuga. Todo o resplandecer solarengo tinha sido encoberto pela chegada do demônio guardião dos portões infernais, Mantus. A figura aproximou-se e descansou a sua mão sobre o ombro do Rikudou. Também ele outrora tinha passado uma situação semelhante á vivado por aquele rapaz. Um renascer, sim, o Rikudou olhava para o seu próprio cadáver… O Rikudou era não mais nem menos que o próprio Hujyang – É dificil não é? Faz-nos pensar que o corpo que tanto prezamos de nada vale… - falou condescendente a figura demoníaca que tambem ela partilhava um passado mortal. Hujyang tomou o seu antigo corpo em braços e agora, já sem necessitar do auxilio de Mantus devido ao poder do seu Rinnegan, “encaminhou-se” ao Inferno…

    Os mesmo portões de outrora impedia-lhe o caminho. Mantus deu ordem para a sua abertura e os dois adentraram pondo-se em marcha em direcção a um enorme templo em ruínas avistado á distância. Os demônios das redondezas não ousavam em se aproximar. Talvez fosse pela presença de Mantus; mas não, desta vez era diferente, era o seu olhar que mantinha todas aquelas criaturas á distância. O calor era imenso, mas de alguma forma, as colunas e paredes daquele templo semi-ruido mantinham-se amenas.

    As duas figuras adentraram no templo. Para onde quer que olhasse, o Rikudou era surpreendido por uma abnormal quantidade de grandes varões negrejados que cresciam das paredes como se de um parasita se tratasse. Mantus aproximou-se de um deles e canalizou um pouco da sua energia. Rapidamente a energia emanada iluminava levemente todo o templo – São ótimos receptores de chakra! – reparou Mantus olhando para o Rikudou que quebrava um pequeno segmento de um daqueles curiosos metais e olhava para o corpo de Hujyang que estava agora estendido num bloco anteriormente constituinte de uma das colunas que quebrou.

    - Os teus novos olhos dão-te poderes inimagináveis rapaz… - proferiu Mantus logo acrescentando – Ao interromperes o ritual quebraste a tua alma em dois… Duas metades incompletas que nunca se poderão fundir, mas poderão se juntar! – disse Mantus aproximando-se de Hujyang e colocando-lhe a mão na cabeça. Com a mão livre executou o selo do tigre e começou a transferir alguns dos seus pensamentos para a mente do shinobi. Um conjunto de flashs, muito similares aos que Jashin lhe implementara, passaram diante da sua mente, mas desta vez era algo mais profundo. Hujyang sentiu a sua alma ressoar até tudo acabar num brilho ofuscante e com o desaparecimento de Mantus…

    Voltando a si mesmo, o Rikudou (Hujyang), procedeu a quebrar uma série de pequenos segmentos daquele metal parasita que procedeu a espalhar pela área do seu antigo corpo. Espalhou os pequenos “piercings” pelos braços e pernas, bem como no tronco e costas do ninja. Em seguida, procedeu a espalhar alguns pela zona da cabeça (sendo esta a zona mais importante devido á proximidade com o cerebro). Colocou uma série de pequenos pedaços nas orelhas, nos lábios, nas sobrancelhas e no nariz. Quando acabou de realizar todo este processo, o corpo iluminou-se com o mesmo brilho que Mantus lhe aplicara. Nas cavidades oculares vazias, reapareceram dois olhos, mas desta vez, dotados do Rinnegan…

    Hujyang soltava uma nova lagrima ao ver a pele do corpo grudar aos novos implantes. Ver ali morto um corpo que já disse ser seu, um corpo que era seu agora completamente transformado pela adição de todos aqueles trejeitos metálicos ao longo do seu corpo. Estava quase irreconhecível… O jovem Rikudou passou a formular alguns selos de mão com o intuito de remeter aquele corpo para um dos mundos que Mantus lhe falara quando os dois se conectaram – Tudo começou com os Deuses e com este plano Divino… Tudo acabara neles, tudo ficará selado com eles… Eu te remeto, Hyuuga Hujyang, ao Tendo, ao caminho dos deuses e te remeto igualmente ao paraíso para que a tua vida eterna contraste com a tua vida terrena… - proferiu Hujyang terminando com o selo do dragão e deixando escorrer mais algumas lágrimas face abaixo que culminavam com o desaparecer daquele corpo e com o desfalecer do jovem Rikudou que achava ali, naquele chão, descanso temporário…

    O rapaz tomava, mais uma vez, consciência de si próprio. Esfregava os olhos com força tenta começar a ver melhor. No entanto, por mais que esfregasse os olhos, não conseguia tirar do seu plano de visão aquela figura a si tão semelhante. Postava se ali, encostado contra uma das poucas colunas que ali ainda se mantinham de pé… - Vejo que já acordaste – proferiu o individuo com uma voz deveras familiar. Hujyang levantou-se e aproximou-se apenas para perceber que quem ali se deparava á sua frente era alguém a si semelhante. Tomado pela surpresa, Hujyang estava incrédulo pois nada daquilo havia-lhe sido passado nas visões de Mantus – Quem, melhor, o que és tu? – perguntou o Rikudou incrédulo. A figura que tinha ali á sua frente era uma copia exacta, com a excepção de não possuir o Rinnegan. Aquele ser que lhe era tão idêntico voltou-se para Hujyang – Eu sou a manifestação física da tua metade da alma perdida, Mantus selou-me dentro de ti, mas ao que parece que consigo sair… - explicou aquela figura enquanto Hujyang colocava as mãos á cabeça tentando perceber como tudo aquilo tinha acontecido, nada daquilo estava nas informações passadas por Mantus! – Já agora, o meu nome é Hei (soldado) e como disse, Mantus selou-me dentro de ti para te guiar na descoberta dos teus novos poderes – replicou o seu “gêmeo” que caminhava em direcção a Hujyang. Como que um fantasma, Hei conseguia atravessar Hujyang, mas ficava retido no seu interior, desaparecia por completo dentro de si e Hujyang sentia-se mais “completo” quando este o fazia…

    - Que estranho, que sensação estranha… - pensou para consigo mesmo o jovem Rikudou enquanto desaparecia daquele maldito lugar regressando á floresta que outrora visitara. Estava “só” consigo mesmo e uma caixinha em mãos…
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